Bebo
O frio da tarde entranhado em mim, enquanto olho
O esvoaçar dos pássaros.
Vagueio, sobre a areia em andaimes de vento
Com trilhos dúbios e sem fins concretos
Ou genuínos.
Sorvo a vida apenas, e busco o abraço das nuvens
E a luz do luar, que não demora
No silêncio da tarde agonizante.
E agarro o meu sonho, estilhaços de cor e fantasia
Que ouso preservar como um tesouro
Só meu com fragmentos de sal e sol.
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Beatrice
- foto mooya
4 comentários:
Só me ocorre a palavra solidão...
Bom domingo.
Há detalhes que se colam à pele e não nos largam...
Poema triste, mas belíssimo.
Querida amiga, tem um bom resto de domingo e uma boa semana.
Beijo.
Olá!
Percorri um pouco o blog e achei-o muito variado e interessante.
Este poema de de vida vivida e sentida em cada dia , quer chova quer faça sol, é pleno de emoções...de grande intensidade...
Um abraço.
M. Emília
Um belo casamento
palavras e imagem
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