e na cor alva das manhãs
havia sempre a partilha dos corpos,
sobre a seda, osso e pele,
foi há tanto tempo
que os ruídos das sombras, renascem
na noite que se opõe às manhãs.
e sei que havia, luzes no fogo inflamado
nas pétalas calcinadas das flores
em combustão.
.
.
e tudo foi (era) possível como a luz rubra da paixão.
.
Foto ; Szymons
3 comentários:
Nesses tempos tudo era possível, porque tudo era lindo!!
(A foto é sublime...)
Tudo é sempre possível
cinzas ardentes...
resta sempre uma faúlha para atear o fogo.
beijo
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