era tarde. tão tarde. uma última bebida, tão tarde. uma última bebida disseste.
tão cedo - lá fora.
fiquei a olhar-te.
da janela vi as ondas, no mar. além.
uma última bebida.
e foi a última de todas as últimas.
tanto tempo.
e nunca mais te vi.
e nunca mais te senti.
e nunca mais bebi.
a última de todas as últimas bebidas.
Autor : Beatrice
Foto: janikowski
4 comentários:
Mas não podemos morrer à sede...
Belo poema, gostei muito.
Querida amiga, tem um bom resto de Domingo e uma óptima semana.
Beijos.
bebida acridoce...
beijo
Um adeus doloroso!
A foto está excepcional!
... entretanto...
é bom saber que existem
ciclos nas marés
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