segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Na Palma da Mão


Não tenho vocação para a saudade
é o agora que amo
em cada gesto em cada cheiro
em cada cor em cada choro.
É o brilho das coisas e a neblina
o claro e o escuro
da condensada noite,e a fluidez da manhã
acordada sozinha.

É o mistério das coisas que contemplo
olhos para o futuro que trago comigo
desde que nasci.


Autor:Angela Leite

Foto:BALTORO



3 comentários:

Manuel Veiga disse...

"olhos para o futuro que trago comigo". muito belo...

beijos

Mar Arável disse...

O futuro

é o instante que segue

Benó disse...

O presente é já futuro e nele não há saudosismos.
Gostei deste poema.