
Não tenho vocação para a saudade
é o agora que amo
em cada gesto em cada cheiro
em cada cor em cada choro.
É o brilho das coisas e a neblina
o claro e o escuro
da condensada noite,e a fluidez da manhã
acordada sozinha.
É o mistério das coisas que contemplo
É o mistério das coisas que contemplo
olhos para o futuro que trago comigo
desde que nasci.
Autor:Angela Leite
Foto:BALTORO
3 comentários:
"olhos para o futuro que trago comigo". muito belo...
beijos
O futuro
é o instante que segue
O presente é já futuro e nele não há saudosismos.
Gostei deste poema.
Enviar um comentário