
O azul do mar desprende-se da água.
que o mar se sustivesse e da qual sempre
supus também que o mar se alimentasse (de tal forma
por vezes o sentimos
encher-se de realismo), nem um só, mesmo pintado,
subsiste agora
que o tempo tudo apaga à minha volta.
Autor: Luís Miguel Nava
Poesia Completa 1979-1994
Publicações D. Quixote, 2002
Foto: silvia-anna http://plfoto.com/161414/autor.html
1 comentário:
Bela escolha, querida amiga.
Gostei do poema. Muito bom.
Um beijo.
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