
Na solidão da mesma noite
e do mesmo monteonde vasos
de luz ainda há pouco se entornavam.
Com a palma da mão
cobrindo os olhos, na retina
o fluxo de antigos silêncios,a ciência do poente perdida
na terra firme do quarto
onde há-de caber sempre
o rosto de uma figura romântica
cismando sobre um mar de nuvens.
Autor: Rui Lage
Foto:art-dg
1 comentário:
mas que bom. muito bom. o poema.
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