
Há sempre uma madrugada
em que os candelabros de ouro enaltecemas tuas formas,
a tua alquimia de pecado e volúpia,
há sempre,
no teu sorriso breve,
uma brisa que regressa do mar,
trazendo o lamento dos náufragos,
a sua sede irremediável.
Nestas horas de assassinada alegria
ergues os braços e uma súplica,
mas ninguém te ouve, ninguém te vê,
encerrada numa túnica de cores puras.
Autor:José Agostinho Baptista
Foto_ar-dj
1 comentário:
belíssimo.
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