Viver sem amor
É como não ter para onde ir
Em nenhum lugar
Encontrar casa ou mundo
É contemplar o não-acontecer
O lugar onde tudo já não é
Onde tudo se transforma
No recinto
De onde tudo se mudou
Sem amor andamos errantes
De nós mesmos desconhecidos
Descobrimos que nunca se tem ninguém
Além de nós próprios
E nem isso se tem
Autor Ana Hatherly
(in A Neo-Penélope, & Etc, 2007) Ver menos
Imagem : Andrew Wyeth
3 comentários:
Bem descrita essa realidade.
Bom Dia.
Um abraço.
Um poema belo, nostálgico... Adorei :)
*
A inocência, em voz sentida
Beijos. Boa tarde!
Gostei bastante. Beijinhos
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