Aqui estão as minhas escolhas do que considero melhor em Poesia,Prosa Poética e Fotografia. Domingo é dia de trabalhos de minha autoria.
terça-feira, 31 de outubro de 2023
Olha-me agora
domingo, 29 de outubro de 2023
O silêncio do teu olhar
sábado, 28 de outubro de 2023
Refugio-me do fogo das bocas
sexta-feira, 27 de outubro de 2023
Trago-te nos braços ao cair da tarde
quinta-feira, 26 de outubro de 2023
Não existe tempo sem tempo
quarta-feira, 25 de outubro de 2023
XI
terça-feira, 24 de outubro de 2023
Quarto
domingo, 22 de outubro de 2023
Compaixão
sábado, 21 de outubro de 2023
Bastava que me olhasses uma vez ainda.
sexta-feira, 20 de outubro de 2023
IV
quinta-feira, 19 de outubro de 2023
Quadro Mediterrâneo
quarta-feira, 18 de outubro de 2023
Confissão
terça-feira, 17 de outubro de 2023
Uma viagem no Outono
domingo, 15 de outubro de 2023
Um abraço
sábado, 14 de outubro de 2023
Sobre as Areias
Um mar de nada, luzindo turquesa em eterna canção. Duas sombras, tão gémeas do céu ou do vento, sobre o espelho fulgente de areias em decrescente ebulição trilham um caminho sem fim. Vestígio após vestígio, garça alguma neles lerá a denúncia do rumo traçado no sal do instante.
Um perfume de nardo imiscuído em sândalo e canela de cetim, um polvilho salgado sobre a maior frescura do sopro poente. Os olhos anseiam evaporar-se num incêndio de luz, mas querer é demasiado quando tudo é o perfeito acorde do vazio. Por isso cintila, tão magnífica e pura, a solidão do voo duma gaivota, a rocha aberta ao eterno movimento da onda que aceita a sua morte.
sexta-feira, 13 de outubro de 2023
Dor
Podes rasgar a carne, limpar e repor as artérias certas
no seu lugar, consertar o rasgo, suturar a pele. Mas o
peito ficou por abrir e não há bisturi que o perfure.
O corpo é um lugar que podes adormecer para
dissecar. Mas o peito não. O peito é uma pedra dura
que nada mais recebe em si que os resíduos de vida
que se lhe assimilam por aglutinação natural da dor.
E não há diafragma que to separe do resto de ti.
quinta-feira, 12 de outubro de 2023
Podia dizer-te hoje
quarta-feira, 11 de outubro de 2023
ODE RIMBAUD
terça-feira, 10 de outubro de 2023
De onde nasce a Poesia
domingo, 8 de outubro de 2023
Pôr-do-sol
sábado, 7 de outubro de 2023
O poema que hei-de escrever para ti, dando notícias
sexta-feira, 6 de outubro de 2023
quando a casa se cala
quinta-feira, 5 de outubro de 2023
Desalinho
quarta-feira, 4 de outubro de 2023
Crepúsculo
e o ocaso é uma bola de cristal.
Só no fim da tarde o mar sibila
a areia emudece
esperando amanhecer
Só no fim da tarde encontro nos teus olhos
a profusão dos sentidos
na perdição dos meus.
terça-feira, 3 de outubro de 2023
O outro
A MORTE É UMA FLOR, POEMAS DO ESPÓLIO, Tradução, posfácio e notas de João Barrento, Edições Cotovia, Lda., Lisboa, 1998
Imagem : Anke Merzbach