domingo, 15 de maio de 2016

tenho o livro



António Curnetta

não sei horas, nem tempo, nem tão pouco prazos,
conservo imagens (nossas) ainda.

choveu e nem me importa, gosto de sentir a chuva a cair
tenho o livro (o teu)
já o li e reli.

e quero pensar que nunca chega o términus
para não me desvincular do que ele me diz e desdiz
sinais de luta de sonhos de cinzas
e de reedificação.

deixo a imaginação a vaguear e as flores a perfumar o dia.

Autor: BeatriceMar


3 comentários:

Majo disse...

~~~
Um livro como um legado precioso,
num tempo florido e perfumado...

Um poema com a nostalgia natural
de uma despedida.

Muito belo, Beatrice!

Beijinho.
~~~~~~

Manuel Veiga disse...

gostei do poema. mais um poeta a conhecer...

beijo

Lia Noronha disse...

Que belo...poesia tocante...puro amor!
abraços carinhosos a ti.