domingo, 20 de dezembro de 2015

despedidas

Andrea Hubner
Ao fundo da rua, o teu carro,
a esvair-se em marcha lenta.

Eu parada, a reter, a tarde, a rua,
a despedida.

Às vezes oiço as tuas palavras,
que guardo em lugares recônditos.

BeatriceMar


5 comentários:

deep disse...

As despedidas são sempre dolorosas.
Belo poema, apesar da tristeza. :)

Mar Arável disse...

Tudo pelo melhor

Bj

Majo disse...

~~~
~ Um belo poema que evoca
momentos sempre tristes e marcantes...


~ Dias plácidos e harmoniosos, Beatrice.

~~~~ Beiijinho. ~~~~~~~~~~~~~~
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Manuel Veiga disse...

despedidas são folhas tombadas
ou pétalas abandonadas entre páginas de vida...

beijos

Henrique Caldeira disse...

e, ainda assim, é ternura, encanto.
muito bom!

--
aproveito para te desejar umas Festas Felizes. que seja um tempo de paz, saúde, felicidade, realização... poesia! e o bom Ano Novo!
abraço