quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Nem tudo

Elizabhet Gadd

Nem tudo o que os olhos vêem são verdade, tal como nem tudo o que o coração sente é real.
Não se escreve o que se pensa e o que se sente, escreve-se no crú da folha o que se é.
Ao se mostrar, nú, o homem despe-se de seu corpo e matéria para se apresentar aos nossos olhos.
Acreditamos religiosamente nas nossas mãos e sentidos sem antes as lavarmos.
Acreditem que nossos sentidos são mentores de nossa personalidade mas não nossos poderes.
Se me perguntarem a mim, se assim o é, tenho que pensar um pouco sobre o que sinto do próprio homem.
Na vida, o peito doi, aperta, mas ele sabe o tempo e o caminho.
Autor: Alvaromartins MArtins  Alvaromartins Martins

1 comentário:

Mar Arável disse...

Belos fingidores

artesãos de metáforas