sábado, 25 de abril de 2015

Revolução


Como casa limpa
Como chão varrido
Como porta aberta

como puro inícío
Como tempo novo
Sem mancha nem vício

Como a voz do mar
Interior de um povo

Como página em branco
Onde o poema emerge

Como arquitectura
Do homem que ergue
Sua habitação

Autor : Sophia de Mello Breyner Andresen
in O nome das coisas

2 comentários:

Mar Arável disse...

Memórias vivas

Mar Arável disse...

O ciclo das marés

de cravo em riste