domingo, 19 de dezembro de 2010

Ausência


Meu amor, como eu sofro este tormento
da tua ausência!... Ando magoada
como a folha arrancada pelo vento
ao carinhoso anseio da ramada...

Procuro desviar o pensamento...
mas oiço ao longe a tua voz molhada e
em lágrimas, vibrando o sofrimento
da nossa vida asim, tão separada!

Os meus beijos escutam os teus beijos
exigentes - perdidos de saudade...
crispando amargamente os meus desejos!

E dia a dia essa canção de dor,
ritornelo sombrio de ansiedade,
exalta ainda mais o meu amor!


Autor Judith Teixeira in «Poemas»,
Foto:Żaba-Ewa

1 comentário:

Manuel Veiga disse...

poema de amor à boa maneira clássica...

belo.

beijos