sábado, 30 de maio de 2015

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Mariska Karto

Sempre soube que já não sabia de mim.
Sempre soube quem era o silêncio
Que ainda não sabia,
Que eu de mim, já me esquecia.
Sempre soube que o Amor podia ser um só
Sempre soube que o nada já podia ser
a tarde.
Essa que ainda não sabia,
Que eu de mim sempre me esquecia.
Mas sempre soube quando estou só
E
Sem mim
que,
Estou a viver no tempo que já me esqueci.


Autor : Sérgio Guerreiro