Na noite busco a pausa essencial,
para arquivar memórias do dia,
agora concluído,
silente em sua despedida.
Extingo o que trouxe melancolia,
revivo o que me trouxe paz,
qual sinfonia nos meus ouvidos,
enquanto a boca murmura baixinho.
Não redijo o amanhã,
mas guardo o ontem e o hoje,
tudo o que foi bom
é meu legado, meu porto seguro.
Que a memória não me atraiçoe;
na ribalta do tempo,
que eu sempre componha o presente
com ecos vivos de saudade.
Autor : Beatrice M
Imagem : Jonas Hafner
2 comentários:
Capacidade de regeneração, de fazer frente ao infortúnio.
Um abraço.
Que poema bonito!!
.
Deambulando...
Beijos. Votos duma excelente semana!
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