quinta-feira, 18 de maio de 2017

Lançamentos

Apresentação da obra por
Luís Filipe Sarmento e Isabel Mendes Ferreira


Na suavidade da pele a caligrafia
De todos os nomes letra a letra
Urdidura dos lábios no percurso da sede
E desmesuradas línguas
Notas de uma guitarra a arder na combustão dos corpos
E clandestinas grutas
Como chamas.

Desnascer do tempo
No encantamento dos olhos a derramarem-se
Por dentro na doçura do rosto
E no sinfónico movimento do voo
E na incandescência alada dos murmúrios
Assim libertos – grito sustenido
No âmago. A explodir desmedido
Qual poema líquido.

Poema Líquido, p. 30


Manuel Veiga Nasceu em, Matela, Vimioso (Trás-os-Montes), e vive em Bobadela, concelho de Loures. É licenciado em Direito tendo exercido advocacia alguns anos no início de carreira, que depois prosseguiu como consultor Jurídico em Municípios da Área Metropolitana de Lisboa e mais tarde como Inspector Superior da Inspecção Geral da Educação, onde desempenhou funções no respectivo Gabinete Jurídico. 
Entretanto, havia sido redactor de noticiários da Emissora Nacional e Copywriter de publicidade. Colaborou esporadicamente na imprensa diária, designadamente, no “Diário de Lisboa” e em “O Diário”, e regularmente em revistas periódicas sobre temas de natureza política, económica e social, designadamente, a revista “Economia EC”, a revista “Poder Local”, e a revista “SEARA NOVA”, integrando presentemente o Conselho Redactorial desta última. 
Para além da obra agora dado à estampa pela Poética, é também autor das obras “Poemas Cativos” (poesia, Poética Edições, 2014), “Notícias de Babilónia e outras Metáforas” (crónicas, Modocromia, 2015) e “Do esplendor das coisas possíveis” (poesia, Poética Edições, 2016).

1 comentário:

Manuel Veiga disse...

Magnânimo zelo, Beatrice!
a citar a página (errada) antes do livrinho ser publicado rss

duplamente grato