domingo, 9 de outubro de 2016

há sempre

Fidel Molina

há (sempre) um vento seco
que me acaricia
e me despenteia.

há sempre uma esperança
que em mim se enlaça e segreda
amanhãs plenos de verde.

há sempre um poente
que me acalma, e embala
há sempre. sempre!

Autor  : BeatriceMar

2 comentários:

Mar Arável disse...

Sempre sempre também cansa
Bj

Majo Dutra disse...

Um poema que irradia otimismo...
Muito belo, Beatrice!
Beijinho
~~~