quinta-feira, 3 de setembro de 2015

O meu tempo é eterno


O meu tempo é eterno.
Habito os céus
Que as aves deixaram vazios
Há já tanto tempo.
Talvez não saibas
Que povoas os meus pensamentos,
Que tomas forma nos meus sonhos.
Quando te vier buscar
Tomarei tuas mãos,
Trocaremos palavras
Pela eternidade do nosso olhar…
Eu sou o anjo do desespero.



Autor : Paulo Eduardo Campos
in «Na serenidade dos rios que enlouquecem»,
Amores Perfeitos, Vila Nova de Famalicão, 2005

2 comentários:

Jaime Portela disse...

Uma boa escolha poética.
Gostei muito do poema, é excelente.
Beijinhos.

Paulo Eduardo Campos disse...

Grato pela divulgação.
Paulo Eduardo Campos