domingo, 18 de agosto de 2013

Turbulência



Ando a fingir-me de sol…passeio-me na noite. Passos esquisitos, sem luz.
Desorientados…sem rumo. Não sinto  cores do momento.
Estou num barco com o leme quebrado, destruído nas trevas das torrentes assassinas,
nos espectros de humanos sequiosos de poder e lugar além do sol.
Intempéries agitam-se.
Espreito,
uma serenidade que eu a tudo o custo queria minha.
Luto
E já não consigo prender
Ando sem orientação
Olvidada de todos e tudo

Por vezes – penso- até de TI
.
BeatriceMar 2013/08/18

3 comentários:

Anónimo disse...

Força!
A "todo" custo!

Lídia Borges disse...


Belos, estes ecos!

Uma onda que se eleva, cresce, dobra-se para de estender entre murmúrios sobre uma ausência extensa e branca como uma praia.

Um beijo

Mar Arável disse...

Nunca se dobre

prefira o mar desgrenhado
mesmo que parta