domingo, 22 de abril de 2012

Linho,que desalinho


Linho, que desalinho!
Como te invejo, maganão!...
Alcanças tu, atrevido
Onde não chega a minha mão...

Andas prá aí todo ufano
Em rimas de poesia...
Tomas por arte o engano
E por louca a fantasia...

Quando devias, é certo
Ser apenas alvura
E deixares a descoberto
A doce formosura
Em resguardo deitada
Abrindo-se como uma rosa
Ao perfume da madrugada...

.
Autor : Senador

3 comentários:

mfc disse...

Um poema que é uma descoberta linda do corpo...
Uma descoberta sedutoramente linda!

Mar Arável disse...

Na verdade

tudo se desfolha

Poema terno
e sedutor

Manuel Veiga disse...

belo poema. quer parecer-me que o "maganão" aqui é o poeta...

beijo