domingo, 8 de maio de 2011

guardo



guardo de teus dedos
a imaginada carícia
os beijos soltos
a pele em sobressalto...

abro-te o ardor lento e tépido
na suavidade inquieta 
da polpa do dorso
percorrido...

solto-te na humidade
quente da língua....

sorvo-te na linha longa
das coxas no vértice na curva
no arco fechado
dos corpos...

entrego-me na glória
do sexo na altivez erguida
aguda na vulva
que explode na boca...
.
Autor:Senador
Foto: Cerebellum

2 comentários:

Mar Arável disse...

Um belo exercício

Manuel Veiga disse...

poema de uma sensualidade vibrante.

muito bem

beijos