Autor:Almaro
Aqui estão as minhas escolhas do que considero melhor em Poesia,Prosa Poética e Fotografia. Domingo é dia de trabalhos de minha autoria.
sábado, 28 de novembro de 2009
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Autor:Almaro
sábado, 21 de novembro de 2009
Fatalidade

Vibrantes, quentes, vistosos,
Como as papoilas vermelhas
Se recortam nos trigais!
Brotam e murcham depois,
Como a elas acontece,
Deixando indiferente o céu
Que viu seus gritos de cor
Como sangue a escorrer
Nas mãos de quem as colheu!
Também eu, mondo os desejos
Que nascem dentro de mim,
E sei que o céu indiferente
Os deixará reviver,
Garridos como as papoilas
Que alguém jamais semeou,
Mondadeiras vão colher,
E no trigo hão-de nascer!
autor:Maria José Rijo http://paula-travelho.blogs.sapo.pt/2008/03/
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
As coisas pelo nome

sábado, 14 de novembro de 2009
o caminho mais íngreme

é melhor que se faça
sozinho.
evitemos sacrifícios
alheios
não vá a terra
despegar-se
e arrastar na avalanche
o nosso melhor amigo.
Autor: José Miguel de Oliveira http://deliriospoeticos.blogspot.com/
Foto:Julka Toldi
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
há dias que me fitas

terça-feira, 6 de outubro de 2009
As nossas madrugadas

As nossas madrugadas
Desperta-me de noite
o teu desejo
na vaga dos teus dedos
com que vergas
o sono em que me deito
pois suspeitas
que com ele me visto e me
defendo
É raiva
então ciume
a tua boca
é dor e não
queixume
a tua espada
é rede a tua língua
em sua teia
é vício as palavras
com que falas
E tomas-me de foça
não o sendo
e deixo que o meu ventre
se trespasse
E queres-me de amor
e dás-me o tempo
a trégua
a entrega
e o disfarce
E lembras os meus ombros
docemente
na dobra do lenços que desfazes
na pressa de teres o que só sentes
e possuires de mim o que não sabes
Despertas-me de noite
com o teu corpo
tiras-me do sono
onde resvalo
e eu pouco a pouco
vou repelindo a noite
e tu dentro de mim
vais descobrindo vales.
domingo, 20 de setembro de 2009
sábado, 12 de setembro de 2009
Na solidão da mesma noite

onde vasos
de luz ainda há pouco se entornavam.
Com a palma da mão
cobrindo os olhos, na retina
o fluxo de antigos silêncios,a ciência do poente perdida
na terra firme do quarto
onde há-de caber sempre
o rosto de uma figura romântica
cismando sobre um mar de nuvens.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Rebeldia
sábado, 22 de agosto de 2009
homem
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
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domingo, 16 de agosto de 2009
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domingo, 9 de agosto de 2009

Foto:MartaPos
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Photografia

nitidez repetida do mundo, enganos
e ilusões que em qualquer lugar se perdem
de si mesmas, mas nisso a que chamas,
incessante real, algum nome
para as coisas ou o amor delas
está intacto o que a magia transforma.
Autor: Francisco José Viegas.
in Todas as Coisas
Foto:Wojcieclo Gepner
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Spleen de Lisboa

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Autor:Pedro Paixão, in "Histórias Verdadeiras"
Foto:Argothh