terça-feira, 7 de abril de 2020

Elegia ao Poente

Tão ténue a luz
deste macerado sol
que em nossos olhos
poisa, canta e morre…

Entreguemos os corpos
à sombra que o envolve.

E talvez sejamos os rios
que a lua prometeu chorar.

Autor: Pedro Belo Clara

1 comentário:

" R y k @ r d o " disse...

Poeticamente perfeito

Saudações amigas