Quando deitados somos
do que dizemos
nos carreiros e cheirarmos mais
a presença vertical da água
quando aceitamos
o degredo mútuo
o silêncio humano
na cópula das árvores
e o poema pede-nos
(em que rua moras
nesta cama?)
e não há palavras.
Autor : Catarina Mendes de Almeida
Imagem Tina Spratt
4 comentários:
E não há mesmo (outras) palavras para descrever esta imagem e poema, a não ser: DESLUMBRANTES
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Saudações natalícias
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Um m poema belo, intenso... Gostei bastante!:))
*
Quantas vezes subo os degraus da minha alma
*
Um excelente feriado a todos.
De facto não há palavras! Não há palavras para descrever o quão rico está este poema. E já agora... quantas ruas poderemos ter?
Forte abraço!
Cantinho dos Poemas de Criança.
Foto e poema deslumbrantes
Beijinhos e uma boa semana
http://duasirmasmaduras.blogspot.com/
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