ouço o teu nome ao telefone, e
ninguém responde.
esqueço
a razão desta hora, deste ouvido
imóvel
na brancura de vidro,
que boca foi
a voz
igual à tua voz, e quase
como crescia a terra, a
inabitável,
como movia a água,
como ardia no chão de pedra nua,
como nas fontes brancas se perdia.
António Franco Alexandre,
In "Poemas", Assírio& Alvim, 1996, p 187.
Imagem:Rache lBaram
2 comentários:
Lindíssimo poema aqui nos trazes! Onde o amor, a paixão, a ternura e desejo...emergem em cada palavra.
Adorei!
Votos de ótima semana!
Beijinhos!
............ POÉTICO ............
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Deixando um abraço
Cuide-se
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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