Muitas vezes, pergunto-me se há lucidez
Quando a água cai em grossas bátegas sobre a areia da praia
Percorre-a
E faz sulcos que parecem regos
Como na humildade da terra fértil
E pronta para a sementeira
Chove muito esta noite
Talvez a escuridão seja a dúvida
Da resiliência que eu quero ter
E deixo que o mar me veja
E me ensombre o desassossego de falar-te
Restituo-te a voz
Para que ela nunca deixar
Que em circunstância alguma
O silêncio a destrua
Autor : BeatriceM 2021-01-02
Ben Maclean
2 comentários:
A chuva como elemento triste quando já se está triste.
A chuva nem sempre é triste. Depende apenas da forma que a queremos receber e entender. Belo poema
.
Feliz ano de 2021
Cumprimentos poéticos.
Enviar um comentário