nem sei em que
neurónio do meu cérebro,
mas estás lá,sempre presente .
Usualmente sinto-te a meu lado
a olhar o rio que
se atordoa com o mar
ou então a beber
limonada fresca.
Estou aqui na
margem de outro rio,
mas por vezes acho
que és tu,
que chegas como uma
sombra.
Mas, não é. Olho-te
sem te ver e sei que é ilusão,
mas dentro de mim
tu permaneces,
admirando a tarde
que se desvanece.
Neste deserto em que
comutei os meus dias,
tu ainda vives
entre a minha e a tua pele.
num trilho a que eu
chamo saudade.
Autor : BeatriceM 2021-01-14
Imagem : Danielle Richard
4 comentários:
A memória de alguém que já não está.
Maravilhoso poema :))
--
Penso, nos raios de luz que acolhem
-
Beijo, e um excelente Domingo. :)
Por vezes sabe bem recorrermos à nossa fértil imaginação. Gostei do poema e da foto...de mulher "abandonada"
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Abraço.
Vozes ao alto
sempre
Enviar um comentário