São a janela para a alma, tu disseste, esses olhos;
e que dizes agora, quando a luz os esculpe,
células se dispersam, e a miopia parece sonho,
cortina, sombra de sombra, velo que a luz
fez violentar, lembrado apenas?
Eu atravesso a estrada sem óculos;
da ciência, a sua crença recuperada.
Tu acenas, nitidamente.
Autor : Luís Quintais
In a Noite Imóvel
2 comentários:
Um poema bem original.
Um abraço.
Linda publicação que gostei e elogio. Cumprimentos poéticos
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