a teia do olhar
as duas mãos no rosto
descrevo-te o silêncio sob os lábios
juntos
agora celebrando as delicadas sedes
e rindo sobre a haste
onde a saliva tarda
o tacto é uma arma onde o esplendor devora
os sinuosos dedos
e paira sobre o ardor
onde incendeio os pulsos
o amor é uma dança
a demolir-me o peito
Autor : Carlos Nogueira Fino
Imagem :Elli Erich
3 comentários:
Os dois últimos versos são valiosos.
Imagem e poema deslumbrantes.
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Saudações poéticas
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Poema: “” Ondas partem como amantes desunidos … ””…
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Belo poema numa bonita partilha!!
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São estilhaços da vida que me fazem viver
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Beijo, boa tarde!
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