sábado, 15 de maio de 2021

lua de ganga

 

quando te via
na ganga azul do teu fato
embandeirava-me de ternura
e propunha despir-te como
se lua fosses ou nada

tocava
com a ponta dos dedos
o poema do teu corpo

era azul mas eu morria de medo

Autor : Álamo Oliveira

1 comentário:

Cidália Ferreira disse...

Um poema fascinante! Adorei :))
-
Neste sossego aonde me permito esperar ...
-
Beijos e um excelente fim de semana!