Tu não sabias que eu sei quanto sabias
Tu exibias o que em ti desconhecias
Porém, tu vias, pressentias
na magia das horas mais amargas
o ponteiro dos segundos com que vias
rodarem no sentido das palavras...
E no silêncio das horas se estendia
um carinho sinuoso, entorpecente,
um meigo sorriso que escorria
num rio de ternura languescente.
Tu não sabias... nem eu... nenhum de nós
que a vida esconde os seus segredos
nos silêncios da nossa própria voz
e no código de amor dos nossos dedos.
Autor : Fernando Peixoto
2 comentários:
Poema fascinante que me deliciou ler.
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Abraço
Puro fascinio! :)
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Pensamentos que ficam entre a saudade
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Beijo e uma excelente noite :)
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