Não há tempo
há horas
Não há um relógio
há
hábitos que
me habitam
O poema dói
o ponteiro corta
a hora que queima
a morte simula
respira
para não me distrair
Autor : Fernando Lemos,
in 'A única real tradição viva - antologia da poesia surrealista portuguesa'
2 comentários:
"O poema dói", é verdade, mas isso também é a poesia.
Um abraço.
Lendo com tempo. Gostei demais.
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Saudações poéticas. Feliz fim de semana.
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Poema: “ Sorri quando não há sol ao amanhecer “
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