Se quiseres que eu me perca,
buscarei outra ilha.
Esperarei a sombra diante dos olhos,
o milhafre na ravina de crisântemos.
Ao longe, correndo para a primeira luz do dia,
estarei à tua espera,
acenando com a mão esquerda,
avançando sobre o mar.
Não te esqueças,
aprendi um dia como deus nos traz um sono
leve que nos cega.
Autor : Rui Coias
Imagem : MArtynas Milkevicius
1 comentário:
E como nos perdemos, tantas vezes.
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