a cidade organiza
a sua tristeza.
Uma cintura aperta
a asfixia.
Um furo mais.
Um riso eleva-se
e sou eu que rio
sou eu que amo.
Auxilio a cidade
a suportar.
Um furo menos.
Não há pedras bastantes
para o nosso túmulo.
Egipto Gonçaves
imagem :Katharina Jung
4 comentários:
Amei este poema!
Lindíssimo. Beijinhos
Um grande poeta, esquecido, como tantos outros.
Poema intenso!!
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A vida, é como uma janela aberta ...
Beijos. Bom fim de semana.
Foto e poema lindíssimos de que gostei muito.
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Feliz fim de semana.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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