Nunca vivi de joelhos,
Não fui “moço de recados”.
De frente peguei a vida,
Vi o bem,
Vi o mal,
Vi luxúria e traição.
Vi um amor sincero,
maior que o mundo,
caber na palma da mão.
Fiz poemas.
Pintei quadros.
Escrevi livros.
Aprisionei a ilusão.
Amei e fui amado.
Tive um sonh,o
na palma da mão.
Levo em mim ao partir,
a riqueza do que aprendi.
Deixo palavras,
sem valerem “um tostão”
e sonhos que foram ilusão.
Deixo o amor
maior que o mundo,
que me escapou
da palma da mão.
Autor :Silvestre Raposo
In poiesis volume XIII
Imagem : Omar Ortiz
2 comentários:
Poema simplesmente fantástico!! :)
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Vaguear de espírito livre, e sozinho
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Beijo, e um excelente dia :)
Poema muito bonito que gostei de ler. Quantos segredos não se guardam numa mão fechada? Tantos, tantos.
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Um dia feliz
Abraço poético.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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