deixarei as luzes acesas
para que saibas o caminho
de regresso ao meu corpo,
não, não tragas a alma,
animal sempre volátil,
perfume fútil.
sacrifica antes uma onda
antes da noite,
um milagre para migrar
com outras aves daninhas,
vem, dá-me o fruto e a semente,
aquele lugar no corpo
onde a fonte cresce ao ar
e a nudez se faz mais pura.
Autor : João de Mancelos in "Línguas de Fogo
Imagem : Jordi Puig
4 comentários:
Poema maravilhoso que muito gostei de ler.
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Abraço poético.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Um poema tão bonito!! :))
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Vagueio, vou ao encontro da luz
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Beijo, e um excelente dia...
Sensualidade subtil. Onde o desejo está presente em cada palavra...
Lindo poema!
Gostei muito!
Beijos, e ótima quarta feira!
Todos sempre à espera da chegada de alguém.
Um abraço
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