Nem gesto,
nem canção
– sequer um beijo
escondido.
Tudo é silêncio
e um suave rumor de fonte
perdendo-se na imensidão
das distâncias.
O ardor do dia
poisa enfim no dorso
da terra dormente.
Numa janela, exígua,
acende-se breve
uma trémula luz.
Já a lua se não sente
tão branca e só.
Autor : Pedro Belo Clara 10 de agosto de 2020
Imagem: Mina Sarenac
2 comentários:
Foto magistral. Poema muito bonito
.
Feliz fim de semana
Gostei da ideia desse poema.
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