Defronte tenho o mar ilimitado e sem fim à vista
Selecciono um banco de pedra e sento-me
Acalmo a minha mente ao observar as ondas
A desnudar as areias ou a lavá-las tanto faz
Observo as gaivotas na sua marcha infindável
Á procura de algum mantimento
Aquela linha que separa o oceano do mar
Atrai-me
Por momentos fico a meditar e o pensamento ganha asas
O horizonte é uma parte de um filme que eu engenho
E fico-me com o olhar ligeiramente toldado
Não sei se é da neblina se é de algum cisco
Se calhar nem uma coisa nem outra
E permaneço, até a noite cair sobre o mar e sobre mim.
Autor : BeatriceM 2024-10-12
Imagem : Korinne Bisig
2 comentários:
A solidão empurra-nos para a contemplação.
Um abraços também são uma voz.
Publicação poética brilhante.
Cumprimentos poéticos
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