Vem às vezes ver-me,
para partir o silêncio de uma lenta agonia
que na memória guarda.
Atar-se tantos nós não servia para nada.
Di-lo com os olhos afundados na chuva
e assim nasce a sua sombra
no céu quebrado que esconde o abandono.
autor : ana merino
trad. joaquim manuel magalhães
imagem Julie de Waroquier
1 comentário:
Todos esperamos alguém.
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