sábado, 7 de dezembro de 2019

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Deixamos de saber quem somos sempre que nos dominam, sempre que temos de aceitar como bons valores estranhos. Aconteceu comigo
quando, acolhido por tanto mar, tão poderoso e diferente me aninhei adormecido nos seus braços. Saber do que fui é memória que não vai perdurar. Começo a ter tiques de mar e sinto, agora, a minha voz mais grossa.

Autor : EDGARDO XAVIR, 
in LOENGO (Modocromia, 2018)
[MEMÓRIAS DE UM RIO[excerto]
Imagem : Alexs Toddard

1 comentário:

Larissa Santos disse...

Prosa brilhante :))

Hoje : Procuro no meu pensamento palavras tuas

Bjos
Votos de um óptimo fim - de - semana