De sob o cômoro quadrangular
Da terra fresca que me há-de inumar,
E depois de já muito ter chovido,
Quando a erva alastrar com o olvido,
Ainda, amigo, o mesmo meu olhar
Há-de ir humilde, atravessando o mar,
Envolver-te de preito enternecido,
Como o de um pobre cão agradecido.
Autor : Camilo Pessanha
Imagem : Viktoria Haack
3 comentários:
Extraordinário poema, curto mas terno, cheio de significado.
Um abraço.
Foto e poema... BRILHANTES.
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Cumprimentos poéticos … bom fim de semana.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Que maravilha de publicação!! :)
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Tento esquecer de quem não me merece
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Beijos e um excelente fim de semana!
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