Tu eras neve.
Branca neve acariciada.
Lágrima e jasmim
no limiar da madrugada.
Tu eras água.
Água do mar se te beijava.
Alta torre, alma, navio,
adeus que não começa nem acaba.
Eras o fruto
nos meus dedos a tremer.
Podíamos cantar
ou voar, podíamos morrer.
Mas do nome
que maio decorou,
nem a cor
nem o gosto me ficou.
Autor : Eugénio de Andrade
In “As palavras Interditas
Imagem : Viktoria Haack
2 comentários:
LINDÍSSIMO
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Feliz fim de semana
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Muito belo!Abraço e um ótimo dia.
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