um deus que caminha
invisível, por dentro dos jacarandás
desenhando a orla da noite
o arrepio do mar.
os barcos esperam-no
quietos, guardando a luz,
os olhos do deus, o seu deslizar
entre as águas tranquilas.
Autor : Maria João Cantinho
Imagem : Katharina Jung
2 comentários:
Assustador e com uma imagem a condizer.
Que maravilha de poema!.
Adorei. Beijinhos
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