Todos sabemos acender um fósforo
a quem nos pede lume.
Talvez fosse uma conversa
possível até ao fim. Mas o mais vulgar
é ficarmos onde estamos
com o fósforo aceso à beira do rosto
— e antes de haver tempo
a chama queima os dedos.
Autor : Carlos Poças Falcão
2 comentários:
Publicação harmoniosa, lindíssima, ao nível poético. Gostei muito.
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Saudações poéticas
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Gostei bastante! :))
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Olhar tentador ...
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Beijos e um dia feliz
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