sexta-feira, 9 de setembro de 2022

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Meu amigo perdoa-me
se espantei as gazelas
para um canto do sotão
se me cresceram músculos neste olhar-te
neste cuidar que dá cuidado.

Mas do alto dos seios
no ruir das lamparinas
vale a pena olhar-te. Daqui
da mais sincera pobreza
onde permaneces apenas tu
adão e erva
e o céu manchado pelas libelinhas.

Autor : Catarina Nunes de Almeida

2 comentários:

- R y k @ r d o - disse...

Imagem e poema, deslumbrantes.
.
Cumprimentos poéticos
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Poema: A Lua de Mel de um Gafanhoto
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
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brancas nuvens negras disse...

Um poema muito interessante e original.