Quando às vezes me queixo, não é nada
pelas loucuras que tens feito. Não!
A gente não domina o coração,
antes por ele é sempre dominada...
Sei que ainda em teus olhos, disfarçada,
vibra a chama da última paixão!
Que falas da saudade e da ilusão
numa voz triste, lenta, perturbada!
Tu procuraste sempre em toda a parte
emoções raras, e eu não posso dar-te
mais do que um calmo, um grande amor sem fim!...
Viveste horas febris, horas serenas...
Não as lamento, não. Lamento apenas
as que tu não guardaste para mim!
Autor :Virgínia Victorino
Imagem : Berta Vicent Salas
A dedicação e a indignação de alguém que vive um amor injusto.
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