Só na cama
o tempo
ainda é meu
como a palavra
Discretamente
me agito
no colchão
Não penso em Deus
na morte
Imprimo
Aqueço-me
Escuto
conservo a posição
A Elsa dorme
Só na cama
o tempo ainda é dela
como um fruto
Autor : António Reis, in 'Novos Poemas Quotidianos'
Imagem Natalie Kapushenko
Poeticamente perfeito
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Saudações poéticas.
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Ter alguém ao lado que respira.
ResponderEliminarPoema belíssimo!!
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Mas o mar, é sempre a fonte da ilusão.
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Beijo. Boa noite!