por vezes céleres demais
por vezes desleixados também
(tenho uma lágrima que não cai)
tenho uma saudade que não se esvai
tenho nada e por vezes o nada é tanto
é excessivo para mim
tenho esta obsessão por fronteiras
por mares e barcos que não velejam
que se fazem ao porto
e nunca abalam
tenho um olhar que engendro nos dias
e nas noites
tenho indefinidamente
as vigílias
que nunca se destroem
e tenho os dias
que circulam (ainda) em mim.
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Autor :BeatriceMar 21-04-2013
Imagem : Nikolay Tikhomirov
A angústia do indizivel, do indeterminavel, corrói - nos.
ResponderEliminarUm abraço.
Como é habitual, um poema lindíssimo que amei ler
ResponderEliminar.
Poema: Dia da Mãe … Saudade …Abraço poético.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Um poema muito bonito!!
ResponderEliminar-
Para todas as Mães, dos quatro cantos do Mundo.
Beijos, bom fim de semana.
Adorei o poema.
ResponderEliminarLindíssimo.
Beijinhos