Quem nos contará
o que o morto sabia
mas não disse?
Quem há-de escrever as cartas
que o morto não escreveu?
Qual de nós poderá lembrar-se
de quem só o morto ainda tinha lembrança?
Quem amará a mulher que apenas o morto amava?
Quem há-de medir o vazio,
a herança de silêncio
que a Morte nos deixou?
Autor : José Paulo Moreira da Fonseca,
in 'O Tempo e a Sorte'
A Morte é sempre cruel, pelo menos, para quem perde um ente-querido.
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Cumprimentos poéticos.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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